Alugar uma casa diretamente com o proprietário parece ser vantajoso no início, porque é mais rápido e menos burocrático, e portanto cada vez mais comum. No entanto, alugar um imóvel sem a ajuda de um agente imobiliário profissional acarreta sérios riscos, que não podem ser compensados no final.
Finalmente, os arrendamentos informais de propriedade podem custar mais para ambas as partes. Esse “custo-benefício” está além do escopo das finanças e, em última análise, reflete o estresse e o desgaste emocional que essa relação direta entre o locador e o inquilino pode causar.
Neste artigo, você entenderá os principais riscos de alugar uma casa diretamente com o locador e entenderá como o intermediário de uma empresa de consultoria imobiliária profissional pode desempenhar um papel importante na proteção e proteção de todas as partes envolvidas em uma transação. Portanto, continue lendo e descubra porque não seguir essa prática!
1. Descumprimento da Lei do Inquilinato
A Lei do Inquilinato existe para garantir direitos e deveres tanto do inquilino quanto do proprietário em um contrato de locação de um imóvel. Nela estão previstas quase todas as situações que podem gerar conflitos entre as partes e, traz ainda, as regras para que sejam solucionadas a contento de todos.
Ela garante a máxima popular de que “o combinado não é caro”, fazendo com que o acordo de locação seja justo para ambas as partes.
2. Ausência de contrato
Embora a lei que regulamenta a relação entre proprietário e inquilino exista e seja bastante eficiente, ela nada vale se não existe um contrato, ou ainda, se ele é feito sem que ela seja considerada. Muitas vezes isso acontece por falta de conhecimento tanto do locador quanto do locatário. Outras vezes, ocorre, simplesmente, para fugir da suposta burocracia envolvida na confecção de um contrato.
No entanto, quando há uma assessoria imobiliária presente, intermediando a negociação, isso deixa de ser um problema, já que esse prestador de serviço tem absoluto domínio sobre o que diz a legislação vigente e é capaz de gerar um contrato justo para ambas as partes com muita agilidade.
Além disso, a imobiliária também vai checar a idoneidade e o histórico de crédito de ambas as partes antes da assinatura do contrato. Essa prática garante a segurança da transação e reduz os riscos de inadimplência.
3. Regras arbitrárias
Quando não há um contrato e a legislação pertinente não é observada é comum que as regras sejam criadas pelas próprias partes envolvidas. Na maior parte das vezes, as consequências da aplicação dessas regras no dia a dia não são previstas e acabam gerando desgastes.
Um exemplo comum disso, são os proprietários que proíbem a presença de pets, e até, crianças no imóvel mesmo em condomínios onde são permitidos.
4. Reajustes abusivos
Uma locação de imóvel sem contrato é uma terra sem lei e sem ela, não há regras para os reajustes. Sendo assim, é comum que os índices e prazos de reajustes não sejam respeitados.
Isso é arriscado tanto para inquilinos, que podem sofrer reajustes abusivos, quanto para proprietários que podem não reajustar o aluguel da maneira correta e receber pagamentos com valores defasados, acabando por cobrar um aluguel mais barato que o mercado.
5. Cobranças indevidas
Outro risco para ambas as partes são as cobranças indevidas. Um exemplo disso são as taxas de fundos de obras condominiais que devem ser pagas pelo proprietário, segundo a já citada Lei do Inquilinato, e que muitas vezes, o inquilino se vê obrigado a pagar por causa da falta de um contrato.
Do mesmo modo que as multas de condomínio recebidas pelo inquilino por comportamentos inadequados, como o desrespeito a lei do silêncio, que acabam “sobrando” para o proprietário do imóvel pagar.
Esses exemplos que você acabou de ler deixam bem claro como o risco do aluguel direto com o proprietário pode afetar ambas as partes.
6. Riscos de inadimplência
Esse risco atinge exclusivamente o proprietário do imóvel, salvo quando a locação é feita em sistema de pacote que inclua serviços como luz, água e internet. Nesse caso, quando o locador recebe o valor combinado de aluguel + serviços, ele deve manter essas contas de consumo com os pagamentos em dia, caso contrário, o inquilino estará sujeito a cortes mesmo depois de ter pago pelos benefícios.
Porém, o risco mais comum é o do inquilino não pagar o aluguel e, na falta do contrato, o proprietário encontrar dificuldades para receber ou, até mesmo, tirar o inquilino do imóvel. Situações como essa podem se estender por meses e causar um prejuízo bem grande ao locador, especialmente, se o inquilino não pagar também as taxas de condomínio e IPTU.
7. Falta de manutenção do imóvel
Outra situação de risco para ambas as partes está relacionada a manutenção do imóvel. Tanto pode acontecer do inquilino não ter cuidado com o bem e destruí-lo, quanto pode ocorrer dele, simplesmente, não comunicar problemas estruturais que poderão se agravar com o tempo e o uso. Esse risco é ainda maior quando se aluga um imóvel mobiliado.
Além disso, o inverso também é possível, ou seja, o imóvel apresentar problemas pré-existentes ou de estrutura que devem ser sanados pelo proprietário e ele, simplesmente, ignorar esses problemas ou cobrar do inquilino que ele os resolva. Por isso é um risco de aluguel direto com o proprietário.
8. Desrespeito à privacidade do inquilino
É natural que sejam feitas vistorias no imóvel durante o período de locação para que se garanta a manutenção do bem. No entanto, elas devem ser feitas mediante agendamento prévio. São comuns os casos de inquilinos que se recusam a receber o proprietário para essas vistorias, assim como, os locadores que acham que podem fazê-las de surpresa.
Esses inconvenientes, para ambas as partes, podem ser evitados com a intermediação de uma assessoria imobiliário que assegurará que as vistorias sejam realizadas de acordo com o que manda a lei.
9. Quebra abrupta de acordos
Por fim, sem um contrato, qualquer uma das partes pode desistir da locação a qualquer momento, sem que haja um instrumento que as obrigue a cumprir com o combinado. Portanto, o inquilino pode se ver sem ter onde morar da noite para o dia, assim como, o proprietário pode perder a sua receita mensal sem aviso prévio. Já pensou?
Como você pode ver ao logo do post, motivos para se ter um intermediário que dê respaldo para o contrato de locação não faltam. Esse é único modo de garantir que todos os direitos e deveres de ambas as partes sejam respeitados e, ainda, que a negociação dos termos da locação seja feita de forma justa.
Então, agora que você já conhece os riscos do aluguel direto com o proprietário, entre em contato conosco agora mesmo e veja como podemos ajudar você a se ver livre deles!